Primeira Página

Estamos construindo um país mais digno

Durante muito tempo não acreditei que o Brasil pudesse superar o seu triste passado escravagista baseado no sofrimento de seres humanos retirados brutalmente de suas famílias de outro continente.  E muito menos no desprezo quase que “religioso” da elite brasileira contra os mais pobres.

O objetivo desses “cristãos” europeus que importaram os seres humanos era o LUCRO. Estavam seguindo os “ensinamentos” de Jesus certamente…

Seres humanos humilhados e torturados por uma elite “cristã” e branca. Seu discurso era bíblico, mas a sua prática diária era nazista quando o nazismo sequer existia.

Seria possível  à população brasileira, sim,  nós os humilhados e achincalhados, fugir desse padrão imposto por nossas elites cristãs? Eu não acreditava. Sinceramente, não.

Mas, como um “milagre” em menos de uma década demos passos gigantescos rumo ao futuro que teimava em ser  somente o “futuro”… incerto. Para o desespero dos senhores de engenho tão acostumados ao padrão das senzalas, os “humilhados e ofendidos” estão melhorando as suas condições sociais.

Há um “ódio surdo” contra tais mudanças: “Os pobres  não querem trabalhar, só querem bolsa-família”; “Como pode um pobre ter uma TV de LCD?”; “Não consigo mais arrumar uma empregada. Elas querem ganhar muito (sic)”… Essas são as frases propaladas pelas nossas doces elites cristãs brasileiras. À noite, orações. Durante o dia, a atuação anticristã na forma mais perversa do período da Inquisição.

Como isso foi possível? As elites escravagistas estão fora do comando do Estado desde 2002. De um “proto-feudo-capitalismo” defendido com unhas e dentes desde 1500, iniciamos um “capitalismozinho” que para o Brasil é o mais avançado possível.

Com um distribuição de renda simples e aumento do emprego, conseguimos dar um salto gigantesco no Brasil. Pela primeira vez na minha vida acredito que o Brasil não está mais fadado à barbárie defendida por uma elite mesquinha, decrépita e neonazista.

Toda a dinâmica atual do tráfico de drogas  que ora verificamos tem o “dedo”, mais uma vez, das elites brasileiras. Apesar da riqueza material possuem uma vida patética, deprimente e triste. Consomem drogas para alcançar uma alegria artificial que nenhum dinheiro consegue obter. São repugnantes.

Essa elite é responsável pela matança, pelos assaltos e por tudo que ocorre de pior nas cidades brasileiras.  Ela financia e é sócia da criminalidde urbana. São egoístas por que pensam em seu prazer individual. Ao mesmo tempo, tentam nos dizer que uma “droguinha” não faz mal à ninguém. As desculpas para a defesa da droga são escatológicas: “comida faz mais mal que maconha”(sic). Acredite, eles falam isso.

Temos que “aceitá-los”. Não, senhores. Eu não aceito. Que se mudem para a Holanda e obtenham a Suprema Overdose para o seu deleite individual.

A união vista no Rio de Janeiro de todas as esferas governamentais demonstra que os tempos são realmente outros. Conseguimos um feito histórico e ímpar na história do Brasil. Os interesses mesquinhos dos grupos políticos coléricos que comandaram o Brasil durante séculos não tiveram espaço em nosso estado. Mudamos mentalmente apesar do desespero de uma parte da elite brasileira.

O Brasil está mudando graças aos “filhos da miséria” que não aceitaram o seu destino “manifesto” construído desde 1500.

Não há nada mais fantástico do que termos provado que as mudanças não saíram dos “berços de ouro” do Leblon, Morumbi  ou das Sorbonnes  e Harvards. Enfim, dos “grandes letrados” brasileiros. Daqueles cujo os estudos estudos formais (acadêmicos) foram utilizados para impor a miséria aos brasileiros mais humildes durantes os últimos séculos.

A mudança veio do BRASIL… do Nordeste.

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