Uma economia em franca expansão e recordes de arrecadação de impostos, não rima com “falta de dinheiro”. Me desculpem, mas a reedição da famigerada CPMF (seja lá com que nome ela possa reaparecer) é uma total cretinice.
Volto a afirmar: não existe falta de dinheiro algum. O que há é a falta de racionalidade no gasto do dinheiro público em relação à Saúde. Segundo dados atuais, a arrecadação federal cresceu na Era Lula 2 CPMFs. Veja o gráfico abaixo:
Alguns estados mais pobres podem realmente sofre com falta de verbas para o setor. Mas o problema é a falta de repasse e/ou corrupção. Outro detalhe: criaram-se municípios nas últimas décadas como se dão nomes às ruas. Contudo, por outro lado, nunca falta dinheiro para o pagamento de cargos comissionados, de salários de vereadores ou de deputados estaduais. Por que será?
Parlamentares ganhando salários imorais para um país que tenta sair de uma situação de penúria quinhentista não pode se dar ao luxo de possuir uma camarilha que consome bilhões de reais.
Que tal uma “CPMF dos salários parlamentares”? Que toda a Federação diminua, por exemplo, 1% dos salários de todos os níveis parlamentares e repasse imediatamente para a Saúde.
No momento em que é URGENTE DIMINUIR a carga tributária, a base de apoio do futuro governo acena com tal pornográfica ideia.
Não precisamos de políticos remunerados. Se eles acham isso uma “aberração” que voltem para as suas casas. Não deixarão saudade alguma.