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Segundo mandato Dilma: quando a inépcia dá o tom

 

O distanciamento do grupo petista liderado pelo ex-presidente Lula do Palácio do Planalto é uma das explicações para o atual momento de fragilidade do segundo mandato da presidente Dilma.

Grande parte dos problemas políticos que influenciam o quadro econômico atual decorrem da inabilidade do grupo que cerca a presidente Dilma. O avanço da direita neofascista brasileira que conspira abertamente e sem a menor vergonha, está ligada à fraqueza da atuação da presidente.

Como disse o Lula quando era deputado federal, “há mais de trezentos picaretas no Congresso”, tudo tem que ser feito por meio da atuação política e a presidente Dilma passa muito longe disso. Falta à ela “traquejo”, “cacoete” político. E somando-se a isso, os seus  assessores incompetentes tornam muito difícil o trem andar.

A eleição de Eduardo Cunha como símbolo da “mudança e independência” do Congresso é uma piada. O deputado está cheio de processos e envolvido no petrolão. Fato escondido pela grande mídia para não atrapalhar o sonho golpista. O Planalto parece que nunca cogitou a possibilidade vitória de Eduardo Cunha. Como isso é possível?

Eduardo Cunha (PMDB/RJ) representa a "independência" da Câmara dos Deputados.
Eduardo Cunha (PMDB/RJ) representa a “independência” da Câmara dos Deputados.

Em relação ao petrolão, a grande mídia esconde com grande habilidade a atuação  do PSDB na malta que está se locupletando na Petrobras desde os anos 1990. Basta resgatar as declarações  do jornalista falecido Paulo Francis que denunciou a roubalheira na Petrobrás.

Um bom livrinho de histórias  permite  saber que os governos de FHC promoveram o assalto ao Estado brasileiro jamais visto na história republicana. Além disso impediu de todas as formas possíveis a apuração e prisão inúmeros “companheiros” de partido. Basta procurar os jornais da época. Se realmente queremos acabar com a corrupção, temos que investigar desde os 1990 o que vem acontecendo na Petrobras.

Um bom livrinho de histórias  permite  saber que os governos de FHC promoveram o assalto ao Estado brasileiro jamais visto na história republicana.

Por outro lado já que a Dilma  não tem a menor  preocupação com reeleição, é hora do governo se aproximar dos movimentos sociais junto com a liderança de Lula e partir para o contra-ataque.

 

O distanciamento de Lula enfraquece  o segundo mandato
O distanciamento de Lula enfraquece o segundo mandato

 

Reforma política, taxar as grandes fortunas e regulamentar a mídia devem ser as bandeiras deste segundo mandato. Com a população na rua, em plena mobilização, a direita neofascista brasileira pensará duas vezes em articular golpes brancos ou não, contra um governo eleito democraticamente.

Enquanto a inépcia impera no Palácio do Planalto, assistimos gângsteres posando de honestos todos os dias.

Tempos difíceis…

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