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Grécia e o FMI: atestado de óbito pronto

E o “Mercado” internacional ficou feliz com a possibilidade da Grécia aceitar os termos do FMI para o empréstimo “salvador”. Mas, certamente os que sofrerão os efeitos do acordo não ficarão felizes. Afinal, quem deseja o desemprego, pagar mais impostos, passar fome e até mesmo virar mendigo? Mas estes serão os efeitos de mais um acordo patrocinado por essa instiuição abjeta do capitalismo internacional chamada FMI. O  acrônimo seria perfeito assim: Fome e Miséria Internacional.

A Grécia está virtualmente morta e enterrada. Dentro dos atuais marcos econômicos, o país de Sócrates e Péricles sucumbiu. Não foram os persas com Dario que derrotaram  os gregos mas,  a falácia do capitalismo e a especulação. O paraíso da União Europeia mostrou-se um pesadelo. Agora, a Grécia compra sua passagem de volta para um passado nada agradável.

Adeus ao status de “europeus de primeira classe”.  Juntamente com os portugueses e espanhóis até os anos 1980, os gregos não eram considerados cidadãos  do primeiro escalão no jogo europeu. Fazendo uma comparação atual, os cidadãos dos três países estariam mais para os albaneses e búlgaros do que para os franceses e alemães. Com a entrada na União Europeia tudo mudou…

Mas, realmente não há saída para a Grécia? Dentro da União Europeia, não. A única solução seria o default (moratória), sair da Zona do Euro e aguardar alguns anos para voltar a negociar os saldo devedor. Ao mesmo tempo, cortar os gastos de maneira “sábia”, ou seja: sem matar a galinha. Certamente há gastos para serem cortados mas não com a sanha assassina do FMI. Essa história lembra  a Argentina…

Essa é uma análise para o gregos e somente para eles. Ao ‘Mercado” que diminua um pouco a sua sanha por sangue, por enquanto….

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