Graças ao eleitor brasileiro que elegeu um dos piores congressos da história republicana, o Brasil criou uma nova forma de governo: a gangstercracia.
Nada de cleptocracia ou plutocracia. Coube aos brasileiros permitir a ascensão dessa nova forma de governo com líderes de primeira grandeza: Cunha, Aécio, Serra etc., e com apoio de uma mídia que possui as mãos sujas de sangue desde 1964.
Para manter a “pressão” o poder judiciário demonstrou o seu papel herdado desde 1500: a opção pelos poderosos. Permitiu que Eduardo Cunha se mantivesse à frente da Câmara dos Deputados apesar das inúmeras acusações comprovadas de corrupção. Enquanto isso, pedalinhos e tijolos de Luiz Inácio Lula da Silva eram objetos de exegese por parte de uma mídia patética e deprimente por sua parcialidade.
A sessão para o “impeachment” foi outro teatro do horrores: ladrões, corruptos, punguistas, proxenetas etc., se transformaram em guardiões da moralidade brasileira. Um país que tem no poder tais seres abjetos podem pensar no futuro? A despeito dos inúmeros erros cometidos em seus mandatos nada justificaria a destituição de Dilma Roussef. Mais ainda sem motivos constitucionais. A associação poder judiciário+mídia+congresso corrupto permitiu chegarmos a atual situação.
A sessão para o “impeachment” foi outro teatro do horrores: ladrões, corruptos, punguistas, proxenetas etc., se transformaram em guardiões da moralidade brasileira. Um país que tem no poder tais seres abjetos podem pensar no futuro?
A “crise econômica” foi potencializada pela sabotagem da oposição que impediu o Brasil de avançar desde a posse de Dilma Roussef. Pelo golpe, PSDB e DEM, desestabilizaram a economia por meio do caos político. À Dilma cabe a sua inoperância política.
O que pode se abrir para a população brasileira é um voraz neoliberalismo com origens no PSDB e que irá promover um cenário avassalador socialmente. Grande parte dos apoiadores desse triste espetáculo nada mais são do que assalariados e profissionais liberais que se julgam detentores de algum “status social”. Na realidade dívidas para ostentar um padrão vida que não possuem.
Aos que construíram essa triste página na história do Brasil ficará o arrependimento após o fundo do poço em que entraremos definitivamente.